terça-feira, 17 de novembro de 2009

O lixo nosso de cada dia é pra ser jogado fora mesmo?

Propondo Soluções

Eduardo Gaspar

Um dos grandes problemas ambientais vividos nas grandes cidades é a falta de um sistema de saneamento adequado – o que acarreta na contaminação de ecossistemas e aumentam os casos de doença através ratos, baratas, mosquitos, etc; e de mortalidade (especialmente em crianças e idosos).
Além disso, existe o problema dos resíduos sólidos, que é um dos itens do saneamento, e que em alguns casos acaba sendo queimado e pode se tornar um dos principais fatores da perda de florestas e vegetação nas cidades, quando o fogo se alastra para o capim seco e atinge árvores e florestas, por exemplo.
Mas, então, o que fazer com os resíduos sólidos e como evitar princípios de queimadas e a devastação de ecossistemas?

Foto: EDUARDO GASPAR



Bom, as medidas para se tratar resíduos sólidos não são novas, porém, são muito eficientes. Todos sabemos que neste tipo de lixo, encontramos papel, plástico, metal, vidro, pano, madeira, material orgânico, restos de obras, etc. Isto que chamamos de lixo, é na verdade, matéria prima junto com alguns recursos naturais, que estão misturados no mesmo local.
Este material todo pode ser trabalhado nas usinas de reciclagem e nas cooperativas de reaproveitamento ou beneficiamento, que se utilizam deste tipo de recurso para construir produtos que, em muitos casos, expressam a criatividade da comunidade em que estão inseridos. Eles também servem como fonte de renda para pessoas que necessitam de alguma atividade para se afastar de algum tipo de vício ou mesmo da violência. É claro que todo este trabalho vai muito além disto e não é exclusividade deste grupo de pessoas.
Porém todo esse material, ao ser misturado, torna-se inútil para o reaproveitamento, com o agravante de revelar a falta de educação de quem pratica esta ação, e de se tratar de crime ambiental previsto no artigo 41 do decreto federal 3.179.
Portanto, estimular políticas publicas que valorizem a coleta seletiva e investir de maneira eficaz em educação ambiental é fundamental para que possamos reaproveitar recursos naturais, e evitar a degradação de ecossistemas, a proliferação de doenças e o desmatamento irregular.



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